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Visita ao Museu Almeida Moreira, nas palavras do Gonçalo


No dia 15 de março, a turma do 5ºC e do 6ºB visitaram o Museu Almeida Moreira.
O Museu Almeida Moreira foi a casa de Francisco António de Almeida Moreira (25/11/1873-18/12/1939), que legou em testamento à cidade de Viseu, em 1939, com o objetivo de funcionar como casa de cultura museológica.
Em 1962, o edifício foi colocado na dependência da Direção Geral do Ensino Superior e das Belas-Artes e anexado ao Museu Grão Vasco.
O Museu foi aberto ao público, em 1965.
A casa sofreu alterações no seu interior para melhor exposição do seu recheio como: livros, fotografias, revistas e correspondência particular.
A Casa Museu mantém a fisionomia de uma velha mansão da Beira. Possui um magnífico conjunto de pinturas dos melhores mestres nacionais como, Silva Porto, Malhoa, Columbano, João Vaz, Veloso Salgado, Sousa Lopes, Marques de Oliveira e Alfredo Keil.
Para além da coleção de pintura, o Museu guarda mobiliário antigo e uma coleção de faianças portuguesas e estrangeiras.
A biblioteca conta com mais de 5000 livros, mas ainda não se encontra aberta ao público.
Visitámos a sala da lareira onde, Almeida Moreira costumava reunir-se com os seus amigos para jogar cartas e conviver. Havia um piano que os seus amigos habitualmente tocavam.
Observámos contadores, de vários tamanhos, onde se contava o dinheiro e era guardado. Almeida Moreira levava, por vezes, nas suas viagens os contadores de tamanho pequeno.
Almeida Moreira foi professor e crítico de arte, organizador e director do Museu Grão Vasco, artista, colecionador, museólogo, conferencista, colaborador de imprensa, promotor de turismo, autor e bibliógrafo.
Iniciou a sua carreira de Professor na antiga Escola Normal de Viseu, e fez parte de várias comissões administrativas da Câmara Municipal desta cidade, onde exerceu o cargo de vice-presidente.
Almeida Moreira foi o responsável, em 1931, pela instalação do Painel de Azulejos do Rossio, desenhado por Joaquim Lopes e que, desde então, é considerado uma atração da nossa “Cidade Jardim”.
Almeida Moreira também inaugurou, no mesmo ano, a Glorieta de Tomás Ribeiro, integrando o Jardim Tomás Ribeiro, desenhado pelo próprio, que apresenta uma planta circular; no centro, um medalhão em azulejo com o retrato de Tomás Ribeiro (da autoria de Jorge Colaço), e que inclui pequenas estantes para os livros do poeta e bancos em granito revestidos a azulejo.
Antes de terminarmos a nossa visita, assistimos a um filme onde visualizámos toda a Casa Museu e o seu recheio: esculturas, pinturas, porcelanas, fotografias, entre outras.
No final da nossa visita, observámos um candeeiro que parecia ser muito pesado… mas não! Era feito de papel! Para nossa surpresa!
Penso, que a visita ao Museu Almeida Moreira e à Glorieta Tomás Ribeiro, local onde declamámos alguns poemas, foi do agrado de todos nós.

Gonçalo  Pina

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