Imagem Era uma vez!… Podia já contar-se assim, ao jeito das avós de antigamente, a história das Cavalhadas de Vildemoinhos, uma história de espantar, “uma história de pasmar”, como a da Nau Catrineta, onde mora a aventura e o denodo dos heróis de que ninguém guardou o nome, de quem ficou só vaga memória. Só que, aqui, os heróis eram moleiros, as águas não de mar mas de ribeira e os caminhos não iam mais longe que as duas a três léguas de Viseu. Era uma vez, tempos idos, de lenda, mesmo que em história situados, era uma vez um povo em que todos ali eram moleiros ou traziam da farinha o ganha-pão. O motor das suas vidas era a água da ribeira que num certo ano rareou quando estava ainda bem distante a secura do pino do Verão. Os campónios de arrabalde, na cidade, que sempre diziam que era ouro a chuvinha caída no estio, desviaram para as hortas, com açudes, as águas que sempre foram livres da Ribeira do Pavia. E tal foi um motivo de contenda, camponeses e moleiros batalhand
“ Queremos muito que este projecto se concretize e que passe de turma em turma, geração em geração, tornando-se uma fonte de criatividade e conhecimento, um exemplo que possa ser contemplado por todos. Contamos convosco, e queremos que saibam que também podem contar connosco para visitar, comentar, sugerir, aprender … “ Pedro Miguel