Os Cravos e a Liberdade
Era uma vez um país dominado pelo preto e pelo cinzento.
Dizem que o cinzento é a cor da tristeza.
Dizem que o preto é a cor da morte.
Nesse país viviam pessoas que tinham ideias coloridas
Mas o cinzento obrigava-as a que fossem cinzentas.
Nesse país viviam pessoas que criavam projectos de futuro
Mas o preto cortava-os pela raiz e matava-os à nascença.
O preto e o cinzento vigiavam e controlavam as pessoas.
E quem os contrariasse ia para um lugar sombrio como Tártaro.
Até no Grande Machado Quente as pessoas com cara escura e mãos claras
Já se revoltavam contra o cinzento e o preto.
Mas o cinzento e preto eram tão maus
Que enviaram pessoas com roupas cheias de manchas e com paus metálicos para os matar.
E assim viveu esse país até que surgiu a revolução dos Cravos Coloridos.
Juntaram-se e formaram um Lápis
Que coloriu o país e expulsou o preto e o cinzento.
Mas o trabalho dos cravos não terminou.
O Lápis coloriu o país de vermelho
E transformou-se numa foice e num martelo dourados.
Os Cravos continuaram a sua luta para restaurar a liberdade.
Um novo Lápis pintou esse país da cor da esperança, da liberdade e da democracia.
É nele, já colorido com as mais belas cores,
Que eu posso escrever estas palavras, sem nenhum cinzento para as censurar.
Este é o meu país e chama-se PORTUGAL.
Eduardo Almeida nº11 6ºC
Bom trabalho...e nada cinzento.
ResponderEliminarUma ideia bastante colorida. Tinha que ser o "vermelho" a libertar o povo!!!
Pedro Simões