O DIÁRIO DE UM CONQUISTADOR

O DIÁRIO DE UM CONQUISTADOR

Já estávamos naquilo há horas. A jornada estava a ser dura pelas selvas do Panamá, mas, o facto de sermos perseguidos pelos aztecas, fazia-nos dar à sola.

Já há dois meses que tínhamos transposto a fronteira sul dos estados maias, onde, felizmente, os aztecas se atrasaram devido a uma escaramuça entre os seus guerreiros e o exército da cidade maia de Tical. Perdemos esse avanço quando as bússolas se avariaram misteriosamente e andámos a ziguezaguear pelas selvas da região de Porto Rico, e agora os aztecas estavam no nosso encalço.

Estávamos a visar uma aldeia índia quando de surpresas saltam das árvores um monte guerreiros jaguar e águia. A minha primeira reação, como se fosse um reflexo, foi disparar o mosquete.

O capitão Rodríguez ordenou que as tropas retirassem para a montanha onde definiríamos uma estratégia. Seguiu-se um massacre ao tentar escalar a montanha.

Com sede de vingança o alferes Dom Emílio moveu o exército espanhol num movimento de foice de modo apanhar os aztecas por trás. Mas eles pensaram nisso pois fomos emboscados ao pé do rio.

Estávamos cercados nada dependia da estratégia agora era cada um por si…

  

Eduardo Almeida, nº11, 6º C