O misterioso livro do Simões
Numa noite agitada e fria de janeiro, a casa do Pedro Simões foi assaltada. Mas, por estranho que pareça, tudo aconteceu sem ninguém se ter apercebido disso.
Já a noite ia longa, quando um grupo de homens de baixa estatura, magros, vestido de negro e com a cabeça e a cara tapadas entram sorrateiramente pela janela do quarto do Simões. Este tinha ficado a ler um livro de aventuras até tarde e adormeceu com a luz do candeeiro acesa. O Simões estava absorvido pela leitura, que se esqueceu de fechar a persiana e de trancar a janela do seu quarto.
Aproveitando a distracção do Simões, os homens pequeninos, vestido de negro, que andavam há alguns dias a vigiar a casa do Simões, aproveitaram aquela distracção para entrarem no quarto, enquanto o Simões dormia profundamente embalado pela história de aventuras que estava a ler.
Então muito sorrateiramente, aqueles homens revistaram todo o quarto, sobretudo a estante onde os livros do Simões estavam ordenadamente arrumados. Vasculharam ainda a mesinha de cabeceira onde estava uma pilha de livros de histórias. Como não encontravam o que queriam fizeram uma última tentativa e procuraram na mochila preta que o Simões todos os dias levava para a escola. Entre o estojo, os livros de História e de Inglês, lá estava o livro de Português, que era o que eles procuravam.
Mas, por que razão aqueles pequenos homens vestidos de negro procuravam o livro de português do Simões?
Na verdade, aquele era um livro muito precioso e raro, existia apenas um único exemplar. Este livro, na realidade, pertencia ao filho de um feiticeiro, mas por engano, foi parar à livraria onde os pais do Simões compraram os livros e o material escolar.
Este livro era tão precioso, porque tinha umas páginas extra, no final, que eram mágicas, pois previam o futuro e quem o soubesse consultar e tivesse poderes mágicos, conseguia ver o que ia acontecer no futuro.
Quando acordou de manhã, o Pedro não se apercebeu de nada, pois o quarto estava intacto. O Pedro levantou-se e fez tudo como habitualmente. Atrasou-se um pouco a tomar o pequeno almoço, porque o leite dos cereais tinha aquecido demais. Foi ao quarto a correr e trouxe a mochila preta e vestiu o casaco que estava pendurado no cabide do hall de entrada. O pai estava já dentro do carro para o trazer à escola, deu um beijo apressado à mãe e entrou no carro que o levou até à escola.
Na aula de português, a professora Olga pediu aos seus alunos que abrissem os manuais na página 50. Todos o fizeram menos o Pedro, que ficou muito atrapalhado quando viu que o livro não estava na sua mochila. Mexeu e remexeu, procurou e voltou a procurar e a professora Olga impaciente perguntava-lhe se ainda demorava muito. Com as faces muito encarnadas e sem saber o que dizer, o Pedro lá acabou por dizer que não tinha o livro e que tinha de ver pelo do Alexandre, seu colega de carteira. Mas o Pedro voltou a mexer na mochila para tirar o estojo, quando reparou numa pequena estrela prateada, que tinha um papel colado. O Pedro quase que meteu a cabeça dentro da mochila, pois não queria acreditar no que estava a acontecer ... com cuidado para a professora Olga não ver, o Pedro desembrulhou aquele pedaço de papel, onde estavam escritos uns caracteres chineses que diziam o seguinte: levámos o teu livro, porque pertencia ao filho do feiticeiro, se o quiseres de volta terás de lutar connosco.
Pedro nem pensou duas vezes, tinha de recuperar o seu livro de português, senão a professora Olga iria marcar-lhe faltas de material até ao final do ano, pois de certeza que não acreditaria que o seu livro pertencia a um feiticeiro.
No intervalo, o Simões contou a história aos seus cinco melhores amigos, que logo decidiram ajudá-lo a recuperar o livro. No entanto, tinham de procurar ajuda, pois teriam que viajar até à China onde teriam de enfrentar o temível feiticeiro Tailong e recuperar o livro de português...
Alexandre, estou estupefacta com o teu texto, não há palavras! Está lindo!...
ResponderEliminarAdorei ler, tens de escrever a continuação, eu quero saber o que irá acontecer!
Como tu me dizes a mim mas com o meu nome eu vou agora dizer a ti
Ganda Bacelar!!!
PARABÉNS
Muito,mas mesmo muitos Parabéns,Alexandre!
ResponderEliminarAdorei mas também quero saber a continuação nem que tenha que ajudar o Pedro a encontrar o livro!
bjs
Olá a toda a malta que está a ler este comentário.
ResponderEliminarSó queria dizer que o texto do alexandre está muito bom e cheio de acção.
Alexandre, desta vez esmeraste-te!
Ganda Bacelar!!!
alexandre o teu texto esta muito bom .Parabens barbara mendes
ResponderEliminarSe a professora Olga me deixar acabar a história eu acabo.
ResponderEliminarO Alexandre fez um grande texto...
ResponderEliminarEstá bem elaborado e original