«Sinto-me como um pássaro a quem cortaram as asas e que bate, na escuridão, contra as grades da sua gaiola estreita».
Anne Frank, de origem judia, nasceu em 12 de Junho de 1929, em Frankfurt, na Alemanha. Anne Frank era filha de Edith e Otto Frank, os quais por causa das perseguições que os nazis moveram, na Alemanha, contra os judeus se viram obrigados a fugir para a Holanda, onde esperavam encontrar paz e segurança. Contudo, em 1940 as tropas alemãs invadiram e ocuparam a Holanda, pondo fim à vida tranquila que a família Frank tinha naquele país. Muitos judeus que viviam na Holanda foram perseguidos, capturados e enviados para os campos de trabalho e para o campo de concentraç ão deAuswitz.
Para fugirem à perseguição das tropas nazis, os pais de Anne Frank e mais quatro pessoas esconderam-se num anexo, que havia no escritório do pai, em Amesterdão, na Holanda. Esse pequeno compartimento ficou conhecido pelo Anexo Secreto e foi aí que os pais de Anne passaram 25 meses escondidos. Durante dois anos, que abrangeram o período de guerra entre 1942 a 1944, não podiam sair à rua e viviam sob a constante ameaça de serem descobertos pela polícia.
Apesar de terem vivido esse longo tempo refugiados naquele esconderijo secreto, a família de Anne Frank acabou por ser denunciada, tendo mais tarde sido deportada para campos de concentração nazis.
Apesar de terem vivido esse longo tempo refugiados naquele esconderijo secreto, a família de Anne Frank acabou por ser denunciada, tendo mais tarde sido deportada para campos de concentração nazis.
Anne Frank foi deportada inicialmente para Auschwitz, na Polónia, juntamente com os pais, a irmã e as outras pessoas, que estavam refugiadas na casa de Amesterdão. Depois levaram-na para Bergen Belsen, juntamente com a irmã, separando-a dos pais, onde assistiu à morte de milhares de pessoas.
Em 1945, aos quinze anos Anne Frank morre de tifo em Bergen Belsen. A irmã, Margot Frank tinha falecido com a mesma doença e da subnutrição um dia antes de Anne. Otto Frank, o pai de Anne, foi o único dos escondidos que sobreviveu no campo de concentração.
Durante o período de tempo em que viveu escondida no refúgio secreto, Anne era uma rapariga em pleno período de desenvolvimento físico, com uma sensibilidade e inteligência únicas. Anne passou a escrever com regularidade um diário, em forma de cartas, dirigidas a uma amiga imaginária. Este diário tornou-se um dos mais comoventes depoimentos contra a guerra, contra a injustiça e a crueldade dos homens.
Durante o período de tempo em que viveu escondida no refúgio secreto, Anne era uma rapariga em pleno período de desenvolvimento físico, com uma sensibilidade e inteligência únicas. Anne passou a escrever com regularidade um diário, em forma de cartas, dirigidas a uma amiga imaginária. Este diário tornou-se um dos mais comoventes depoimentos contra a guerra, contra a injustiça e a crueldade dos homens.
Anne não escreveu o seu diário a pensar na publicidade, nem porque fosse incitada a fazê-lo, mas única e simplesmente porque tinha de o escrever para si própria, para «aliviar o coração». «Quando escrevo, sinto um alivio, a minha dor desaparece, a coragem volta... Ao escrever sei esclarecer tudo - os meus pensamentos, os meus ideais, as minhas fantasias».
Quando Anne Frank se refugiou no abrigo secreto com os pais tinha treze anos e as dificuldades por que passou, sobretudo a privação da liberdade, a fome e o medo da morte, fizeram com que ficasse adulta mais rapidamente.
Anne Frank viveu torturas que a marcaram, sobretudo porque a sua personalidade estava em formação. Anne viu-se forçada a viver como um pássaro na gaiola. «Sinto-me como um pássaro a quem cortaram as asas e que bate, na escuridão, contra as grades da sua gaiola estreita».
Quando Anne Frank se refugiou no abrigo secreto com os pais tinha treze anos e as dificuldades por que passou, sobretudo a privação da liberdade, a fome e o medo da morte, fizeram com que ficasse adulta mais rapidamente.
Anne Frank viveu torturas que a marcaram, sobretudo porque a sua personalidade estava em formação. Anne viu-se forçada a viver como um pássaro na gaiola. «Sinto-me como um pássaro a quem cortaram as asas e que bate, na escuridão, contra as grades da sua gaiola estreita».
Alexandre Cunha n.º2 6º C
Mais outro texto encantador que só esta galeria tem!
ResponderEliminarParabéns Alexandre!