Quando falamos de Natal, o que fica do que passa? Será que as memórias de infância se centram numa imensidão de presentes por abrir e a que se dedicam apenas alguns segundos depois de os desvendar? Ou as recordações mais carinhosas ficam ligadas ao encontro com a família e ao espírito de partilha?
Recuperar o espírito natalício
Enfeitar a árvore, deixar o miúdo pôr a estrela no topo, dar-lhe a conhecer tradições de outros países e mostrar-lhe que há pessoas com mais dificuldades são algumas pistas para que se vá apercebendo do que é (ou pode ser) o Natal. Outra sugestão da psicóloga é a de “retomar a tradição de as crianças prepararem algo para apresentar na noite de Natal, seja uma canção ou uma representação teatral”.
Neste sentido, diz: “A crise até pode ‘beneficiar’ da recuperação do espírito da quadra. E esses valores devem ser passados dentro das famílias. É algo que se está a fazer nas escolas e creches que visito, porque acompanho os estágios dos alunos da Escola Superior de Educação onde lecciono. Há um apelo ao não consumismo e toda uma formação cívica que me parece não ser acompanhada em casa na mesma medida. Não posso dizer que é geral, mas apercebo-me de que em muitas famílias não se cultiva esse espírito da partilha e de respeito pelo outro.”
E para isso não é preciso acreditar no Menino Jesus ou no Pai Natal. “Já que toda a gente vive esta quadra, pelo menos que voltemos a dar importância ao que é estar em família. O que não tem de ser sinónimo de muitos presentes.” Nem de muito dinheiro.
Artigo
Recuperar o espírito natalício
Enfeitar a árvore, deixar o miúdo pôr a estrela no topo, dar-lhe a conhecer tradições de outros países e mostrar-lhe que há pessoas com mais dificuldades são algumas pistas para que se vá apercebendo do que é (ou pode ser) o Natal. Outra sugestão da psicóloga é a de “retomar a tradição de as crianças prepararem algo para apresentar na noite de Natal, seja uma canção ou uma representação teatral”.
Neste sentido, diz: “A crise até pode ‘beneficiar’ da recuperação do espírito da quadra. E esses valores devem ser passados dentro das famílias. É algo que se está a fazer nas escolas e creches que visito, porque acompanho os estágios dos alunos da Escola Superior de Educação onde lecciono. Há um apelo ao não consumismo e toda uma formação cívica que me parece não ser acompanhada em casa na mesma medida. Não posso dizer que é geral, mas apercebo-me de que em muitas famílias não se cultiva esse espírito da partilha e de respeito pelo outro.”
E para isso não é preciso acreditar no Menino Jesus ou no Pai Natal. “Já que toda a gente vive esta quadra, pelo menos que voltemos a dar importância ao que é estar em família. O que não tem de ser sinónimo de muitos presentes.” Nem de muito dinheiro.
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Não há palavras para o que acabei de ler, tão bonito, mas tão bonito, obrigada professora, faz-nos bem lembrar..
ResponderEliminarA professora e a autora do texto fizeram nos (re)lembrar porque é que festejamos o Natal, não pelos presentes nem pelos melhores enfeites de Natal, mas sim pelo amor e carinho que nos dão.
ResponderEliminarEstar com a família não deve ser uma obrigação, sinceramente estar com a família deve ser uma coisa que se faz regularmente e não só nas festividades, mas nunca se esqueçam que a família não é obrigatoriamente os do nosso sangue mas são sim aqueles que nos apoiam e nos ajudam e aqui claro que está enquadrado os amigos.
O MELHOR DO NATAL É DAR E PARTILHAR E NÃO INTERESSA SE RECEBEMOS OU NÃO O QUE INTERESSA É FAZER MAIS UMA PESSOA SORRIR!
=)
Concordo com vocês!! Bom ano para todos
ResponderEliminarEu acho que o Natal em si não receber presentes... mas sim aproveitar este momento junto da família.
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