Chegámos no domingo, era tarde mas mesmo assim as temperaturas eram altas, temperaturas de 20ºC, mais ou menos. Na manhã de segunda-feira saltámos da cama muito cedo, afinal o “pássaro madrugador apanha a melhor minhoca”, um antigo ditado que continua moderno. O dia foi aproveitado para descansar, ficámos no hotel, ora bebendo bebidas refrescantes ora passeando pelo jardim.
Já na manhã de terça-feira, fomos visitar a parte histórica da cidade. Fomos percorrer a Medina e encantámo-nos a ouvir as histórias mais conhecidas de Marraqueche. Dentro da Medina existia uma imensa variedade de séculos. Por entre as lojas, poderíamos encontrar algumas do século XXI, como por exemplo uma loja de camisolas de desporto, enquanto outras do século IXX, como por exemplo uma loja de cestos que não tinha uma bancada encontrando-se no chão. Uma curiosidade é que não se encontravam nomes para as lojas. Usufruída a manhã, dedicamos a tarde para descansar.
Quarta-feira foi um dos dias mais emocionantes da viagem. Fomos andar de camelos, quer dizer os camelos é que foram andar por nós. A nossa camela chamava-se Vitória, mas não fomos nós a arranjar o seu nome, o camelo que baptizámos foi o camelo que o nosso pai andou, cujo nome se tornou Estrábico Cameloide, pois tinha uns olhos quase fechados o que o fazia andar sempre torto e prejudicava o resto dos camelos. A manhã foi emocionante e divertida, uma manhã inesquecível. De tarde voltámos á Medina onde vimos encantadores de serpentes, tocadores de instrumentos já mais vistos em Portugal, tatuadores, engraxadores, comerciantes e claro a gastronomia marroquina tão conhecida pelas suas especiarias.
Na quinta-feira fomos tentar ir às cataratas, mas na realidade não foi possível pois o caminho era doloroso. Mesmo assim podemos deliciar-nos pelos cheiros que eram trazidos pelos restaurantes à beira do rio que nós decidimos parar para investigarmos um pouco. Encantámo-nos com o almoço temperado com especiarias. À tarde voltámo-nos a fascinar com os segredos da Medina.
E agora a pior parte: a despedida de Marraqueche. O voo na sexta-feira foi calmo sem qualquer turbulência. Mas uma coisa é verdade, esta viagem ficará para sempre recordada na nossa memória e, principalmente, no nosso coração. Cada minuto neste novo país, nesta nova nação foi uma porta aberta para o conhecimento. Aprendemos cultura, gastronomia e medicina, fizemos amigos e conhecemos antigas tradições. Podemos mesmo afirmar que uma parte de nós ficará permanente em Marrocos!
Marta e Inês
Eu, penso que a Marta e a Inês merecem imensos comentários têm um texto fantástico!
ResponderEliminarOs meus sinceros parabéns!!
os vosso texto esta muito bem elaborado e quem me dera ter ido para ai
ResponderEliminarEu concordo plenamente com a Mariana.
ResponderEliminarO vosso texto está excelente!
Estão de parabéns!