A Menina Que Roubava Gargalhadas é um conto de Inês Pedrosa inspirado na obra de Júlio Pomar .
Inês Pedrosa conta a história de Laura , uma menina que adorava roubar gargalhadas aos outros meninos .Laura viaja até uma realidade desconhecida, a da Amazónia , depois de ter caído num buraco, fazendo-nos recordar a Alice no País das Maravilhas.
Na Amazónia, Laura contacta com uma cultura diferente e aprende o valor da amizade e da partilha.
Uma linda história de afectos que nos motivou para a escrita destes textos …
Esta obra de Inês Pedrosa é uma história mágica e maravilhosa de uma menina malandra que roubava as gargalhadas a outros meninos. Ela percebeu o que era a tristeza quando se viu no meio da Floresta Amazónica, sem os pais, de quem sentia muita falta. A Lua (Iaé) e o Génio das Lágrimas foram uma grande ajuda para ela enquanto tentava ultrapassar este problema.• Está cheia de fantasia como por exemplo quando a Laura chega à floresta Amazónica depois de cair num buraco e quando se encontra com a Lua e com o Génio das Lágrimas.
• É de fácil leitura.
• É educativa pois aparecem muitos quadros de Júlio Pomar
• E é uma história com uma moral que ensina que não se deve entristecer as pessoas, pois não gostamos que nos ponham tristes.
É uma obra de agradável leitura que nos ensina a ver o mundo de outra forma. Eu recomendo que todos aqueles que ainda não leram este livro, o façam.
Pedro Gabriel Vicente de Almeida nº 19 6º E
Telmo no País das Maravilhas
Telmo era um rapaz baixo, rápido e que se impressiona muito facilmente. Gostava muito de brincar num parque infantil perto da escola, depois das aulas. Brincava até à hora de jantar, mas só comia uma hora depois, pois como chegava a casa todo suado, a mãe mandava-o tomar banho, coisa que ele demorava uma hora a fazer, pois ficava metade do tempo impressionado como o facto de o chuveiro deitar água com uma força extraordinária. Era por isso e por muitas coisas que Telmo passava o dia a ouvir os berros da mãe.
Num dia, enquanto estava a andar de baloiço no parque, um dos amigos desafiou-o a dar um grande impulso e saltar apara o chão. Telmo logo aceitou o desafio e, baloiçando-se para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, saltou. Mas a queda não correu muito bem, pois em vez de cair de pé, estatelou-se com a cara no chão. Não demorou mais de dez milésimas de segundo para ficar tudo escuro. De repente, abriu os olhos. Pensou que estava no parque e que aquilo não tinha sido mais do que uma mera queda. Mas notou que algo estava diferente. Já não estava no chão frio do parque, mas num relvado verde, tão bonito, que dava vontade de comer. Começou a caminhar até encontrar um portão, onde entrou. De repente começaram a aparecer prédios feitos de caramelo, árvores feitas de chocolate, pedras feitas de gelatina! Tudo muito apetitoso!
Telmo estava impressionado com tudo aquilo. Estava com a boca aberta que lhe entrou uma mosca para a boca. Logo tentou cuspi-la, mas ela não saía.
Não te preocupes - disse uma voz grossa atrás dele - essa mosca é de morango, podes comê-la.Temo comeu e gostou muito. Depois virou-se e viu um tigre. Telmo nem queria acreditar! Tigres que falavam, insectos, edifícios, árvores e pedras comestíveis. Mas que terra era aquela? Sem resposta para aquela pergunta, mas como estava cheio de fome, comeu uma livraria em minutos. Depois conheceu muitos amigos com quem brincou algum tempo. Passadas algumas horas começou a sentir saudades dos pais e dos verdadeiros amigos de sempre. Perguntou aos seus novos amigos como se regressava para o planeta Terra. Eles explicaram-lhe que tinha de ir pelo céu, mas tinha que esperar pelo táxi que só voltava dentro de três dias. Telmo, triste, foi dormir.
Quando acordou, notou que já não estava naquele país misterioso, mas sim no seu quarto. Estava de volta a casa.
Isabel nº 14 6º D
Hoje em dia, ninguém pode manipular a tristeza, nem a alegria.
Só os nossos sentimentos fazem um rio de palavras: mágoa, sofrimento, dor, e muitas outras palavras que só eles as conseguem exprimir.
As lágrimas saltam dos nossos olhos, por diversos estados de espírito: de tristeza, perda de um ente querido, uma doença, um estado depressivo, mas também saltam por alegria, o nascimento de um filho, uma doença curada, um reencontro ou de parentes ou de amigos.Uma gargalhada bem dada solta lágrima também.
Mas no mundo em que vivemos, infelizmente são mais lágrimas de dor do que de felicidade. E quanto mais choram, mais vontade têm de chorar, pois a vida não está a proporcionar grandes momentos de felicidade!
Pedro Valério nº 21 6º E
Eu no País das Maravilhas
Se eu tivesse nascido no País das Maravilhas, chamava-me menino Maravilha e não seria português, inglês ou francês, mas sim maravilhoso!Viveria num magnífico palácio e teria a profissão que bem quisesse…
Não me chatearia com ninguém, pois não haveria motivo para tal, guerras nem se ouviria falar delas, fome muito menos, diziam-se as palavras mágicas e ali teríamos um banquete.
O mais difícil era falar maravilhês, língua oficial do País das Maravilhas.
Quanto ao ensino era muito mais fácil, já nascíamos ensinados, só precisávamos de ir à escola de vez em quando, para abraçar novos desafios…
A comida era fantástica, se quiséssemos engordar, carregávamos no botão vermelho, se quiséssemos comer, comer sem engordar, carregávamos no botão amarelo.
No Planeta do País das Maravilhas, só se morria aos mil e um anos, passávamos outros mil e um noutra galáxia e ao fim desse tempo voltávamos, mas em bebés é claro!
Era o país maravilhoso e a maravilha de país.
Pedro Afonso nº 18 6º E
A Escola das Maravilhas
Certo dia, Henrique, um menino franzino, mudou de cidade e também de escola.
Ouviu dizer , na escola antiga, que a escola nova era uma maravilha.
Na nova escola, entra-se através de um grande buraco e, nesse buraco, há um porteiro peculiar. Quando se entra cai-se numa espécie de poço muito grande. Ao longo desse poço vêem-se acontecimentos antigos. E mais não sabia, pois os meninos que lhe disseram não conseguiram entrar na escola.
Ele estava ansioso por ver aquele lugar que parecia mágico. Esta escola fazia-lhe lembrar um filme muito conhecido cujo título se esquecera completamente.
Chegou, finalmente, o primeiro dia de aulas. Henrique perguntava-se: Será que os meninos são normais? Os professores como serão? O almoço será comestível?
Chegada a hora da despedida, a mãe disse-lhe para não ligar muito às histórias que contavam e disse-lhe também para se portar bem.
Entrou no buraco que lhe falaram, viu o tal porteiro e, para já, todas as histórias acerca daquela escola se tornaram verídicas.
Quando acabou de descer o poço viu uma grande entrada cheia de cor e alegria. Henrique ficou impressionado.
Tudo tinha uma cor viva e não havia vestígios de preto ou de outra cor escura.
Dirigiu-se à cantina para confirmar o almoço. Ao dirigir-se para lá viu muitos meninos da mesma idade mas muito maiores do que ele e do que os amigos dele.
As salas de aula eram muito grandes e alegres, os professores eram coloridos e divertidos. Os lápis, as borrachas, as afias… tudo se mexia como queríamos. Se queria fazer um texto acordava o lápis e mandava-o escrever ou mesmo se queria apagar ou afiar fazia a mesma coisa com os respectivos objectos.
Todas as perguntas do Henrique foram respondidas da melhor maneira. Tudo era fantástico ali e a alegria parecia nunca acabar.
Aprender era uma autêntica aventura que surpreendia ao longo dos dias.
Henrique foi muito feliz nos seus anos de estudante, e ao crescer, tornou-se um excelente professor, ansioso para proporcionar aos seus alunos momentos únicos de verdadeira aprendizagem.
Ricardo Clara nº 23 6º D
" As lágrimas entornam o mundo e põem as pessoas doentes de tristeza "
A tristeza é uma consequência da vida e as lágrimas são o reflexo dessa tristeza. Muitas vezes, confrontamo-nos com situações que nos fazem chorar e pensar que a vida já não tem nada de bom para nós, mas vêm as lágrimas e com elas o alívio.
Finalmente vemos que podemos ultrapassar as nossas dificuldades e procurar soluções aos nossos problemas.
Isso leva-me a pensar, que ainda bem que conseguimos chorar.
O que seria de nós se não pudéssemos exprimir os nossos sentimentos e tristezas?
Era uma vez uma turma com 24 alunos, que era denominada por 6ºE.
Um dia, como não tínhamos aulas, decidimos ir brincar às escondidas, para o jardim da escola.
Passado algum tempo, ouvimos o Pedro Valério, a gritar:
-Venham cá! Encontrei uma coisa!
Fomos todos a correr a ver o que era, era um grande buraco, que parecia não ter fim, situado numa árvore.
Todos nós queríamos ver o que lá havia no fundo, então escorregámos um a um, pela árvore abaixo.
Quando chegámos ao fundo, vimos uma grande porta que parecia nunca ter sido aberta, coberta de teias de aranha.
Nessa altura, a turma não era muito unida. Não tinha noção das pessoas que passavam dificuldades e enchiam-se sempre de orgulho.
Com toda a nossa força, unidos abrimos a porta e entrámos.
Do outro lado da porta, tudo era maravilhoso, as plantas, os animais, os seres não animados…
Nesse mundo, também havia uma escola maravilhosa, onde as portas, as janelas, os quadros e o giz falavam, mas naquela escola não havia professores, quer dizer…até havia, mas não eram como nós!
Eram animais!
À tardinha, andámos a passear pelas redondezas, vimos um grande hospital, que parecia um palácio e nesse hospital, os médicos eram cavalos; nesse mundo simplesmente não havia nenhum centro comercial, nem nada parecido, apenas havia comemorações tradicionais.
No fim do dia, já muito cansados, procurámos um sítio para dormir.
Mas…não encontrámos nenhum. Descobrimos uma floresta maravilhosa, onde havia plantas, nunca antes vistas, que pareciam luzes cintilantes. Caminhámos e caminhámos pela floresta dentro e arranjámos materiais para montar os nossos dormitórios.
A Jacqueline e o Rodrigo, como andaram nos escuteiros, montaram pequenas camas para todos, onde dormimos até tarde.
Acordámos com os gritos da Charneca (Maria Margarida) que tinha medo de um pequeno mosquito.
Enquanto o Pedro Afonso e o Pedro Gabriel foram buscar comida de várias cores e feitios, a Beatriz e a Ana Margarida foram arranjar lenha para nos aquecermos.
A Marta e a Inês passeavam pelo campo relvado de erva azul e encontraram um pequeno e frágil animal, com cabeça de tigre e corpo de peixe.Tiveram pena dele e levaram-no para o “acampamento”.
Quando chegaram, toda a gente ficou de boca aberta! Como é que elas tiveram pena de um animal tão feio ?? É óbvio que as aparências desse animal enganam, pois apesar de ser estranho tinha um coração frágil e doce como os animais da nossa escola.
A Leonor e a Karen gostaram muito do bichinho e decidiram ficar com ele.
Passámos a noite em branco, com todos os ruídos estranhos deste Mundo Maravilhoso.
No dia seguinte, com olheiras profundas, acordámos e fomos passear. Mas, não conseguimos encontrar maneira de ir para casa.
Tanto tempo passou…Finalmente, decidimos que todos deviam dar uma pequena ajuda, para conseguirmos superar esta situação difícil.
Quando finalmente percebemos que a união faz a força , de repente, o chão começou a tremer e debaixo da terra nasceu uma grande planta, branca, linda que nos disse:
-Eu sou a Planta da Paz! Como vocês conseguiram deixar o vosso orgulho para trás e encher os vossos corações de amor, eu vim para vos ajudar! Vão voltar para casa com uma pequena condição! Têm que ajudar o vosso mundo a ser melhor. Fazer com que todos tenham amor nos corações, parar com as guerras, beijar o nosso mundo tal e qual como ele é.
Telmo nº 24 6º E
Xico no País da Preguiça
Numa pequena, grande casa vivia um grande, pequeno rapaz que se chamava Xico .
O Xico tinha uma professora que mandava fazer muitos desafios, e ele fazia-os sempre mas com muita preguiça, quando a professora os lançava ele dizia sempre: – Outro, stora ??
Um dia, quando vinha da escola cheio de desafios, ele viu uma porta que tinha escrito “fazemos os vossos trabalhos”, o Xico correu ansioso para a porta enquanto pensava :
- Nunca mais tenho de trabalhar!
O Xico era um preguiçoso, mas, quando entrou , caiu num buraco e foi dar ao País da Preguiça. Lá, ele viu que os campos não estavam cultivados, que ninguém estava na rua, toda a gente estava dentro de casa, sentada no sofá a jogar “Call of Duty”.
O Xico ficou triste porque ninguém vinha cá para fora jogar com ele … então, resolveu entrar numa porta que dizia “trabalhar”.
Ele voltou a casa e, a partir daí , só dizia:
– Stora, tem de ser feito como sempre foi….
Pedro Miguel Vaz Silva nº 20 - 6º E
Eu no Mundo das Maravilhas
Era um dia de Verão como qualquer outro. Levantei-me, tomei banho, vesti-me e comi o pequeno-almoço, para logo de seguida ligar a televisão para ver as notícias mais importantes do dia – que, como quase sempre acontecia, eram más: acidentes, terrorismo, crise, desastres naturais… a lista é grande. Pouco depois, como o tempo era magnífico, saí para o quintal. Estava a passear por entre as árvores quando, de repente, reparei num buraco no chão. Curioso, aproximei-me; concluí rapidamente que era demasiado escuro para poder saber a sua profundidade. Mas, afinal, talvez existisse algo interessante dentro do buraco?... seja como for, podia ser perigoso entrar nele, portanto, apanhei um ramo caído do chão, o maior de todos, e introduzi-o lá dentro. Pensava que fosse um buraco qualquer, mas não; comecei a sentir que algum vento estava a puxar o pau para o seu interior. Mas o vento aumentou, aumentou, aumentou, e quando larguei o pau para evitar cair no buraco, já eu estava demasiado perto e este já me tinha começado a puxar para dentro. Tentar resistir agarrando-me ao chão era inútil e, em poucos segundos, já deslizava a uma velocidade inimaginável, para a qual contribuíram o declive (demasiado) acentuado e o vento que se tornava cada vez mais forte. Durante um espaço de tempo que não consigo definir, não era possível ver-se nada na escuridão daquele túnel. Mas, algum tempo depois, tudo começou a ficar um pouco mais claro, gradualmente. E, de, repente, pareceu-me até ter entrado noutro túnel: foi uma sensação indescritível. Para todos os lados para onde olhasse, as paredes do túnel estavam cheias de cor. Cada centímetro das paredes aparentava ter mais de três cores. Sim, aparentava, pois tudo era tão mágico, tão fabuloso, que não conseguia ter a certeza de nada. Será que estava a sonhar? Por mais que arranhasse os meus braços, a única coisa que me aconteceu devida a isso foi uma grande comichão.
Até que o vento começou a abrandar e o túnel parou de descer, continuando em linha recta. Mais uma vez, é-me impossível dizer quanto tempo essa sensação durou. Seja como for, era, sem dúvida, um sinal de que estava perto da saída – que, aliás, não tardou a aparecer. Dentro de instantes, saí do túnel e deparei-me com uma paisagem natural lindíssima, repleta de árvores e animais, e livre de fábricas, estradas ou hotéis. Estava completamente livre de poluição!
Caminhei um pouco por aquele lugar desconhecido, esquecendo tudo o resto e deixando o túnel para trás. Os animais acenavam-me e exibiam um sorriso amigável, que retribuí, sem palavras perante o que via. Havia um arco-íris enorme no céu, mas não parecia ter chovido. Tudo parecia cada vez mais estranho, mas, ao mesmo tempo, agradável. Quando já começava a ficar cansado, cruzei-me uma criança que parecia da minha idade. Finalmente iria esclarecer todas as minhas dúvidas! Aproximei-me, mas quem começou o diálogo foi o rapaz que não conhecia.
-Olá! Como te chamas? Não és daqui, pois não? – perguntou.
-Hã… eu chamo-me Pedro, e não, não sou daqui. Precisava de algumas explicações.
-Claro! Eu chamo-me Atlântido. Mas pareces muito cansado… vou levar-te a minha casa para descansares um pouco e comeres. Pelo caminho, podes perguntar-me o que tiveres a perguntar.
-Obrigado… sabes, aconteceu-me uma coisa estranhíssima. Estava a passear pelo meu quintal, quando, de repente, um buraco muito escuro me puxou para aqui. Acho que passei algumas horas lá dentro, mas não tenho a certeza.
-O quê? Um… um buraco?! Mas então tu… vens de outro mundo… do mundo que os habitantes destruíram com a poluição, a guerra e o dinheiro…
-Acho que sim… mas então, estou noutro mundo?
-Estás. Mas por favor, volta para o teu mundo e não estragues também o nosso!
-Era exactamente isso que eu queria fazer. C0mo posso regressar?
-Antes disso, tenho de te explicar outra coisa. De vez em quando, abrem-se alguns buracos no nosso mundo e no teu. As pessoas do teu mundo, antes de entrares naquele buraco, nunca tinham encontrado algum. Mas sabíamos que, mais cedo ou mais tarde, alguém o ia fazer, portanto vivíamos cheios de medo disso. Tapávamos todos os que encontrávamos, mas, pelos vistos, não reparámos naquele em que entraste. Felizmente, és uma criança e não um adulto. Seria terrível ter aqui um adulto ganancioso.
-Não é verdade! Nem todos os adultos são gananciosos!
-Talvez. Mas não podemos escolher o adulto que cai no buraco, e o mais provável é, se isso acontecer, ele destruir o nosso mundo. Imagina um adulto como esses aqui!
-De facto, seria mesmo terrível.
Chegado a casa de Atlântido, comi uma refeição e descansei um pouco. Agradeci toda a sua amabilidade e, após o almoço, surgiu-me uma nova pergunta, não menos intrigante:
-Mas, afinal, por que é que eu ainda não vi nenhum adulto por aqui?
-No nosso mundo, apenas existem crianças. Nós vivemos eternamente, e também somos crianças para sempre.
-Então, não existem prisões? Crime? Guerra? Dinheiro? – perguntava, ao mesmo tempo que Atlântido respondia negativamente a cada questão.
-Aqui não há nada disso, Pedro. É um mundo perfeito.
-Infelizmente, não é verdade. Adoraria viver aqui, mas sinto falta dos meus pais.
-Desculpa, mas não posso ajudar nisso. Por favor, não tragas adultos para cá; mesmo que não sejam gananciosos, os outros irão procurá-los e descobrirão o buraco. E, por falar em buraco… o teu pode desaparecer a qualquer momento! Recebi há pouco uma carta dos meus amigos, a informar-me da sua existência. Ela contém o local exacto do buraco! Vamos, antes que desapareça e tenhamos de procurar outro! Isso levaria dias ou até semanas!
Em cerca de vinte minutos, deparei-me de novo com o buraco. E, com ele, voltaram as dúvidas:
-Atlântido, uma última dúvida… como é que eu vou subir este túnel?
-É simples: descendo!
-Subir descendo? Muito engraçado, mas agora não é altura para brincadeiras!
-Ninguém falou em subir. O túnel é mágico; desce dos dois lados e não sobe de nenhum. Pensava que já sabias.
Agradeci então imenso toda a ajuda que o meu amigo Atlântido prestou, despedi-me dele e entrei novamente no buraco. Desta vez, ele começou muito colorido, e foi escurecendo até ficar completamente negro, sem se poder ver nada. Saí no meu quintal e olhei, surpreendido para o meu relógio, que deixara de funcionar quando entrei pela primeira vez no túnel e que agora tinha voltado ao seu estado normal. Estranhei imenso a hora ser exactamente igual à de quando deixei o “meu mundo”, entrando no buraco. Pensei que se tinha avariado, mas, dentro de casa, todos os relógios indicavam aquela hora. Concluí que, no “mundo do Atlântido”, o tempo não passa. Pensei então: “Um dia, aquele túnel vai começar e acabar colorido, quer se entre de um lado, quer se entre do outro. Não haverá uma única parte escura. É o dever de todas as crianças quando, um dia, forem adultas”.



Estes trabalhos estão belíssimos!!!
ResponderEliminarParabéns!
ResponderEliminarEstes textos levaram-nos para um mundo diferente, para um novo mundo cheio de aventura e emoção!
Todas as crianças têm direitos, e os textos demonstram isso.
ResponderEliminarToda a gente tem uma criança dentro de si.
Exacto... parabéns a todos e parabéns à Sónia pelo comentário que fez!
ResponderEliminarLindos estes trabalhos estão maravilhosos...6ºe e 6ºd sempre em grande...
ResponderEliminarContinuem assim
leiam estes testos pois merecem ser lidos e muito mais parabéns aos autores...
ResponderEliminarTextos*
ResponderEliminarCom esta união entre as duas turmas, a Galeria deveria mudar de nome. Parabéns a todos! O blogue está cada vez melhor graças também ao 6ºD!
ResponderEliminarroubar gargalhadas é muito fácil mas roubar a tristeza e entregar as gargalhadas por vezes é muito difícil
ResponderEliminarInfelizmente tens razão Rodrigo...
ResponderEliminarMas vamos tentar sorrir sempre...
Por isso sorriam e boas férias...