Bom dia e um Feliz Natal atrasado! Estes três textos são continuações imaginadas pelos alunos da nossa turma para a história contada no livro «Sabes, Maria, o Pai Natal não Existe».
Pedro Tomás Soares Valério - 6ºE - Nº 21
-Senhor Pai Natal, mal soube que o Sr. precisava dos meus serviços fui logo colocá-lo no topo da minha lista de pacientes! Então diga-me lá o que se passa?
-Foi um rapaz que disse à irmã mais nova que eu não existia e eu agora não sei se existo ou não!
-Estou a ver uma crise existencial… Recomendo-lhe uma terapia.
-Que tipo de terapia?
-Façamos assim: 1º o senhor vai para casa e lê a lista dos meninos que não acreditam no Pai Natal e na próxima consulta trá-la consigo.
Assim foi.
-Então o Sr. Pai Natal trouxe o que lhe pedi?
-Claro, está aqui.
-Sr. Pai Natal, antes de mais, quero-lhe dizer que nós só existimos para aqueles que gostam de nós… A 2ª parte da terapia é que o senhor se aproxime destas crianças, converse com elas, alimente os seus sonhos e vai ver como passa a existir também para elas…
Ana Leonor - 6ºE - Nº 2
Era véspera de Natal e, numa casa dois meninos conversavam:
-Sabes, o Pai Natal não existe! - exclamou Bruno para a irmã.
E, nesse preciso momento, o Pai Natal passava por essa casa, de regresso ao Pólo Norte.
Começa a olhar – se ao espelho e murmura para si mesmo:
-Será que não existo?! Será que aquele menino tem razão?!
O Pai Natal estava muito preocupado. Coitado já estava a ficar tão magro!... Ele cada vez comia menos.
Certo dia, uma rena diz-lhe:
-Pai Natal, estás tão magro!
-Mas um menino não acredita em mim…. – murmurou o Pai Natal muito triste.
-Olha, Pai Natal, dou-te um conselho. Vai ao psicólogo.
-Ahhh! Está bem! - suspirou Pai Natal.
O Pai Natal chega ao psicólogo e começam a conversar:
-Então, Pai Natal o que o traz aqui? – pergunta o psicólogo.
-Olhe uma criança não acredita em mim!
-E está tão magro! Olhe não lhe ligue! O melhor a fazer é como o Natal está aí a chegar você tem de lhe deixar uma carta e um presentinho, a dizer-lhe que você é real.
-Está bem! Eu vou tentar recuperar desta crise! Tem razão é o que vou fazer!
-Está bem! Bom Natal e um próspero Ano Novo.
-Obrigada, igualmente! Estou muito agradecido, por me ter ajudado!
Fez o que o psicólogo lhe propôs. Correu tudo muito bem.
Em casa, os irmãos conversam:
-Viste o Pai Natal existe, mano! Já viste a carta que ele te escreveu?
-Já! Afinal tinhas razão! Afinal, o Pai Natal existe! Esta carta que ele me escreveu deixou-me muito sensibilizado!
Pedro Miguel Vaz Silva - 6ºE Nº20
Era Natal. Em sua casa, os irmãos Frederico e Maria conversavam sobre o Pai Natal, quando Frederico, mais velho do que a irmã, afirma:
-Sabes, Maria, o Pai Natal não existe…
Maria não aceita esta afirmação e começa a chorar, a chorar sem parar.
-Algum dia tinha de te contar… não chores… afinal, os presentes aparecem à mesma.
Mas não era isso que tinha posto a Maria tão triste. Desde a mais tenra infância que acreditava que o Pai Natal existia, e agora, o irmão mais velho afirmava, com más intenções, que, afinal, não era essa a verdade. Com voz de choro, ainda tentou contrariar o Frederico:
-O Pai Natal existe! Ele tem de existir! E, este ano, não receberás nada. Se não acreditas no Pai Natal, ele não tem de acreditar em ti!
E dito isto, saiu a correr para o seu quarto. Mas mal sabia Frederico que aquela frase iria ter mais consequências. É que o Pai Natal, que ia a passar, ouviu o que Frederico disse através da chaminé, e até ele próprio passou a duvidar da sua existência.
-“Será que existo? Será que não existo?” – pensava.
Passados alguns dias, o Pai Natal estava com uma grande crise existencial; a única solução era mesmo consultar um psicólogo, e foi o que fez. Mas, para seu desespero, quando explicou o seu problema ao psicólogo, este não o entendeu como uma crise existencial. Ele também não acreditava no Pai Natal, e, com a certeza de que tudo aquilo era fruto da imaginação daquele velhinho de grandes barbas brancas, receitou alguns dias de férias na praia ou na montanha para esquecer tudo aquilo. Logo de seguida, o Pai Natal, furioso, pagou a conta e saiu, zangado, do consultório. Por acaso, o psicólogo observou o momento em que o trenó puxado por renas levantou voo, e também ele ficou afectado com aquela frase.
-“Ora esta! Parece que também preciso de tirar férias!” – pensou, ao pendurar um recado à porta do consultório, avisando os clientes que este se encontrava fechado para férias.
E o Pai Natal, se estava com dúvidas, ainda ficou com mais.
- “Nem o psicólogo acredita em mim. Mas eu estou aqui. Eu tenho de existir! Mas… e se eu não existo? O que vão dizer as crianças?”.
Optou, por fim, por verificar se não faltava nada para a noite de Natal. Foi aí que se lembrou:
“Eu tenho de existir! Talvez eu possa ser apenas um velhinho com um trenó mágico a distribuir presentes. Ninguém me nomeou para o cargo de Pai Natal, a não ser eu próprio e as crianças de todo o mundo. Mas eu existo, e vou entregar os presentes, tal como tenho feito em todos estes anos!”
Com a confiança recuperada, entregou os presentes na madrugada de dia vinte e cinco de Dezembro. No final da sua viagem, ao passar pela casa do Frederico e da Maria, deixou um bilhete à porta do quarto do Maria. E, passadas algumas horas, o Frederico, ao verificar que tinham presentes, apressou-se a avisar a irmã. Mas parou, assombrado, quando leu o bilhete:
-Maria! Maria! Os nossos pais já…Hã? “Maria, o teu irmão não acredita em mim, e não tem de acreditar. Mas sei que tu acreditas. Portanto, quero pedir-te para não dares importância; pode-se acreditar ou não. Mas a verdade é que eu existo. Ou talvez não, se não acreditares… O teu amigo, Pai Natal.”
Paralisado durante alguns segundos, por o recado ser mesmo do Pai Natal acabou por terminar a frase.
-Maria! Maria! O Pai Natal já entregou os presentes!
De facto, próximos à árvore de Natal, existiam dois presentes. Mas ambos tinham escrito “Para a Maria, do Pai Natal” na dedicatória. A Maria, que ainda não tinha lido o bilhete, ofereceu um dos presentes ao irmão.
-Toma. É para ti. O Pai Natal existe, e quer que fiques com ele, mas não directamente. Agora acreditas? É este o espírito de Natal…
Emocionado, com lágrimas nos olhos, o Frederico agradeceu e aceitou o presente da Maria. O Pai Natal quis fazer ver o Frederico que afinal, não é por ser mais velho que tem razão.
Pedro Tomás Soares Valério - 6ºE - Nº 21
-Senhor Pai Natal, mal soube que o Sr. precisava dos meus serviços fui logo colocá-lo no topo da minha lista de pacientes! Então diga-me lá o que se passa?
-Foi um rapaz que disse à irmã mais nova que eu não existia e eu agora não sei se existo ou não!
-Estou a ver uma crise existencial… Recomendo-lhe uma terapia.
-Que tipo de terapia?
-Façamos assim: 1º o senhor vai para casa e lê a lista dos meninos que não acreditam no Pai Natal e na próxima consulta trá-la consigo.
Assim foi.
-Então o Sr. Pai Natal trouxe o que lhe pedi?
-Claro, está aqui.
-Sr. Pai Natal, antes de mais, quero-lhe dizer que nós só existimos para aqueles que gostam de nós… A 2ª parte da terapia é que o senhor se aproxime destas crianças, converse com elas, alimente os seus sonhos e vai ver como passa a existir também para elas…
Ana Leonor - 6ºE - Nº 2
Era véspera de Natal e, numa casa dois meninos conversavam:
-Sabes, o Pai Natal não existe! - exclamou Bruno para a irmã.
E, nesse preciso momento, o Pai Natal passava por essa casa, de regresso ao Pólo Norte.
Começa a olhar – se ao espelho e murmura para si mesmo:
-Será que não existo?! Será que aquele menino tem razão?!
O Pai Natal estava muito preocupado. Coitado já estava a ficar tão magro!... Ele cada vez comia menos.
Certo dia, uma rena diz-lhe:
-Pai Natal, estás tão magro!
-Mas um menino não acredita em mim…. – murmurou o Pai Natal muito triste.
-Olha, Pai Natal, dou-te um conselho. Vai ao psicólogo.
-Ahhh! Está bem! - suspirou Pai Natal.
O Pai Natal chega ao psicólogo e começam a conversar:
-Então, Pai Natal o que o traz aqui? – pergunta o psicólogo.
-Olhe uma criança não acredita em mim!
-E está tão magro! Olhe não lhe ligue! O melhor a fazer é como o Natal está aí a chegar você tem de lhe deixar uma carta e um presentinho, a dizer-lhe que você é real.
-Está bem! Eu vou tentar recuperar desta crise! Tem razão é o que vou fazer!
-Está bem! Bom Natal e um próspero Ano Novo.
-Obrigada, igualmente! Estou muito agradecido, por me ter ajudado!
Fez o que o psicólogo lhe propôs. Correu tudo muito bem.
Em casa, os irmãos conversam:
-Viste o Pai Natal existe, mano! Já viste a carta que ele te escreveu?
-Já! Afinal tinhas razão! Afinal, o Pai Natal existe! Esta carta que ele me escreveu deixou-me muito sensibilizado!
Pedro Miguel Vaz Silva - 6ºE Nº20
Era Natal. Em sua casa, os irmãos Frederico e Maria conversavam sobre o Pai Natal, quando Frederico, mais velho do que a irmã, afirma:
-Sabes, Maria, o Pai Natal não existe…
Maria não aceita esta afirmação e começa a chorar, a chorar sem parar.
-Algum dia tinha de te contar… não chores… afinal, os presentes aparecem à mesma.
Mas não era isso que tinha posto a Maria tão triste. Desde a mais tenra infância que acreditava que o Pai Natal existia, e agora, o irmão mais velho afirmava, com más intenções, que, afinal, não era essa a verdade. Com voz de choro, ainda tentou contrariar o Frederico:
-O Pai Natal existe! Ele tem de existir! E, este ano, não receberás nada. Se não acreditas no Pai Natal, ele não tem de acreditar em ti!
E dito isto, saiu a correr para o seu quarto. Mas mal sabia Frederico que aquela frase iria ter mais consequências. É que o Pai Natal, que ia a passar, ouviu o que Frederico disse através da chaminé, e até ele próprio passou a duvidar da sua existência.
-“Será que existo? Será que não existo?” – pensava.
Passados alguns dias, o Pai Natal estava com uma grande crise existencial; a única solução era mesmo consultar um psicólogo, e foi o que fez. Mas, para seu desespero, quando explicou o seu problema ao psicólogo, este não o entendeu como uma crise existencial. Ele também não acreditava no Pai Natal, e, com a certeza de que tudo aquilo era fruto da imaginação daquele velhinho de grandes barbas brancas, receitou alguns dias de férias na praia ou na montanha para esquecer tudo aquilo. Logo de seguida, o Pai Natal, furioso, pagou a conta e saiu, zangado, do consultório. Por acaso, o psicólogo observou o momento em que o trenó puxado por renas levantou voo, e também ele ficou afectado com aquela frase.
-“Ora esta! Parece que também preciso de tirar férias!” – pensou, ao pendurar um recado à porta do consultório, avisando os clientes que este se encontrava fechado para férias.
E o Pai Natal, se estava com dúvidas, ainda ficou com mais.
- “Nem o psicólogo acredita em mim. Mas eu estou aqui. Eu tenho de existir! Mas… e se eu não existo? O que vão dizer as crianças?”.
Optou, por fim, por verificar se não faltava nada para a noite de Natal. Foi aí que se lembrou:
“Eu tenho de existir! Talvez eu possa ser apenas um velhinho com um trenó mágico a distribuir presentes. Ninguém me nomeou para o cargo de Pai Natal, a não ser eu próprio e as crianças de todo o mundo. Mas eu existo, e vou entregar os presentes, tal como tenho feito em todos estes anos!”
Com a confiança recuperada, entregou os presentes na madrugada de dia vinte e cinco de Dezembro. No final da sua viagem, ao passar pela casa do Frederico e da Maria, deixou um bilhete à porta do quarto do Maria. E, passadas algumas horas, o Frederico, ao verificar que tinham presentes, apressou-se a avisar a irmã. Mas parou, assombrado, quando leu o bilhete:
-Maria! Maria! Os nossos pais já…Hã? “Maria, o teu irmão não acredita em mim, e não tem de acreditar. Mas sei que tu acreditas. Portanto, quero pedir-te para não dares importância; pode-se acreditar ou não. Mas a verdade é que eu existo. Ou talvez não, se não acreditares… O teu amigo, Pai Natal.”
Paralisado durante alguns segundos, por o recado ser mesmo do Pai Natal acabou por terminar a frase.
-Maria! Maria! O Pai Natal já entregou os presentes!
De facto, próximos à árvore de Natal, existiam dois presentes. Mas ambos tinham escrito “Para a Maria, do Pai Natal” na dedicatória. A Maria, que ainda não tinha lido o bilhete, ofereceu um dos presentes ao irmão.
-Toma. É para ti. O Pai Natal existe, e quer que fiques com ele, mas não directamente. Agora acreditas? É este o espírito de Natal…
Emocionado, com lágrimas nos olhos, o Frederico agradeceu e aceitou o presente da Maria. O Pai Natal quis fazer ver o Frederico que afinal, não é por ser mais velho que tem razão.
Os textos estão fantásticos!! O espírito natalício alegra toda a gente...E dá imaginação... E depois surgem textos assim... Encantadores...!!
ResponderEliminarPessoal continuem assim..!!
Bjs Jacqueline
O Natal já passou, mas o espírito está presente em nós durante todo ano. Feliz Natal a todos, atrasado/adiantado, e parabéns pelos lindos textos!
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